e
apesar de querermos ajudar toda a gente que se cruza na
nossa vida que precisa de apoio, não conseguimos. Eu à minha escala,
faço o que consigo. Este ano centrei-me em duas associações, uma que
ajuda crianças cá em Portugal e outra em África.
Tenho uma afilhada em Moçambique, do Projecto Nhancutse da Associação Um Pequeno Gesto.
Esta associação promove o acesso à educação e a melhoria das condições
de vida das crianças desfavorecidas e das suas famílias.
Apadrinhamos uma criança e a ajuda financeira destina-se a ajudar nos
gastos com a educação, alimentação, vestuário, medicamentos e despesas
hospitalares. Além disso incentivam um contacto estreito entre padrinhos
e afilhados.
E sendo assim, de vez em quando, além da ajuda monetária,
envio encomendas, com a ajuda dos Voluntários com Asas, com alguns bens
que sei que a Nélia precisa. Escrevo-lhe cartas e as meninas enviam
desenhos e trabalhinhos que fazem especialmente para ela. Agora que
tiveram a possibilidade de ver como se vive em muitas aldeias africanas,
acho que tudo ainda lhes faz mais sentido. A Joana empenha-se mesmo e
admira as pessoas que fazem este esforço em ajudar os outros. Diz sempre
que se fosse a Nélia, ia adorar ter-me como madrinha! Há-de haver sempre gente que faz muito mais do que eu, mas o "pouco" que faço quero que seja um exemplo para elas.
A
Rita é muuuito menos amiga de partilhar e mais agarrada às suas coisas (tanto
que quando caiu o seu primeiro dente, nem o quis dar à fada!) e portanto
alguma da partilha tem que ser mais forçada e arrancada a ferros,
fórceps ou ventosas. Mas com alguns baby steps havemos de lá chegar.
Empenha-se nos desenhos e cartas que lhe escreve, mas quando é para dar
alguma coisa que é sua, espalha-se ao comprido. Sempre que consegue,
valorizo muito.
A
encomenda de Natal para a Nélia está pronta e além do que está na foto
ainda vão algumas roupas e produtos de higiente que sei que são
preciosos para ela.
(aldeia da Nélia)
(aldeia da Nélia)
Para ajudar aqui em Portugal, juntei-me à inciativa dos Anjinhos de Natal, do Exército de Salvação que proporcionam aos pais a possibilidade de oferecerem um presente aos seus filhos sem que eles percebam que o receberam através de uma instituição. Desta forma, e citando o site, "dignifica-se o papel dos pais". É muito fácil, enviamos um email para ana.almeida@anjinhosdenatal.pt a informar que queremos adoptar um anjinho e recebemos um email com a informação da criança que vamos presentear. Calhou-me uma Sofia de 11 anos que precisa de um fato de treino e de um relógio. Já está tratado, só falta entregar.
E portanto, se estiverem no espírito ou se puderem de alguma forma ajudar, há mesmo muito por onde escolher!
2 comentários:
Pois a nós calharam-nos dois anjinhos rapazes de 4 e 6 anos, e já ando a tratar dos presentes! bjs
boa! acho excelente a ideia de serem os pais a dar. beijinhos
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