29.2.08

Depois de um almoço

muito agradável, em que entre outras coisas, falámos de tapiocas, cheguei a casa e não me contive. Aqueci 2 crepes de maçã (não podia ser só um, tinha que ser mesmo à lambona) e cobri-os com leite condensado (quilos).

Quase quase que lambi o prato.

Agora estou enjoada dos pés à cabeça e juro que nunca mais como doces na minha vida.

Já antes de mudarmos de casa

acontecia. Aliás, antes até acontecia mais de manhã. Agora é de noite. Deito a Rita perto das 22h e é sempre o mesmo ritual: beixinho Nãna, beixinho Pai, beixinho Mãe. Já deitada pede música. Puxo o fio à ovelha e dou-lhe a fraldinha. Depois diz sempre "póta abéta" que é para eu lhe deixar a porta aberta com alguma luz a entrar. Ok. Fica calminha dentro da cama, enquanto a Joana ainda se levanta umas 3 ou 4 vezes antes de adormecer finalmente num sono pesado. E é quando começa a rebaldaria na cama da Rita. Fica acordada até à 1 da manhã, nos dias bons. Até às 2h nos dias maus.

Fica a falar sozinha durante horas. Bem disposta, contente. Canta muito e bate palminhas enquanto diz Biba! Biba! Tita! Não tem um único brinquedo dentro da cama porque agora já não os quer e não faço ideia como se entretém durante tanto tempo.

Isto até tem graça, assim um dia ou outro. Há uns dias a minha irmã assistiu ao espectáculo e só se ria com o monólogo dela, mas todos os dias não acho normal. Muitas vezes adormeço com ela a falar em pano de fundo porque ainda por cima não fala baixinho. De vez em quando lá nos chama e tem os lençóis revoltos e já está deitada só por cima do colchão. Depois faz o cocó da meia-noite da praxe. Não ajuda nada, porque está mais pronta para a brincadeira àquela hora do que a qualquer outra hora do dia e tudo o que faço a faz rir à gargalhada. Claro que à conta disso fica ali mais uma hora em êxtase a falar com as paredes.

Acaba por adormecer em posições pouco aconselháveis, com as pernas fora das grades.

Não me atrevo a espreitá-la porque topa qualquer movimento mas qualquer dia instalo lá a máquina de filmar para ver a figurinha.

27.2.08

Eu sei que parecem fotografias estragadas


mas eu gosto.

(a 2ª nem sei bem como ficou com este efeito. Foi a Joana que tirou e são sempre uma surpresa)

26.2.08

Oh,

uma Ritinha com febre, claro está.
(e a Primavera que nunca mais chega)

Pulseiras 13 e 14

Preço: 12 euros
(peças únicas. Vendidas)

Brincos 63

Preço: 8 euros

25.2.08

Eu que andava a gritar aos sete ventos

que a Joana estava muito mais saudável, que nunca mais lhe vi ranho no nariz e que apenas é assolada de vez em quando por tosses intermináveis, que sempre é melhor do que tosses intermináveis acompanhadas de ranhos sem fim, estou a engolir as palavras desde que este ano começou.

Está bem que o ranho continua desaparecido em combate, mas tem tido mais episódios de febre nestes últimos dois meses do que no último ano todo.

Está desde sábado com febre, queixou-se de tudo o que podia, desde ouvidos, garganta, barriga, mas que meia hora depois da queixa já não doíam. E eu que vou dando os xaropes de acordo com a queixa, às tantas já estou a dar-lhe 5 ou 6 xaropes de uma vez, o que leva a episódios como o de ontem à noite com a Joana a vomitar-me a cama toda porque se agoniou com o Maxilase e a Rita no meio da confusão (e enquanto eu tentava controlar os vómitos da Joana e de tentar que não vomitasse muita área do meu edredon), achou por bem verter o frasco ainda aberto e bem cheio, todo por cima da minha cama.

A Joana passou esta noite a arder, a febre sem ceder aos benurons e brufens mas até ver, hoje está melhor. (já estava a ver o inevitável antibiótico a entrar em cena)

E confesso que me transtorna a vida quando ela fica em casa muitos dias doente, porque fica farta, porque eu fico farta, porque o trabalho acumula-se e os planos para a semana vão todos por água a baixo. E depois é tentar que a Rita não apanhe nada. O que é complicado para um flor de estufa, que desde que o ano começou já tomou antibiótico duas vezes.


Ontem apanhei-a a beber um iogurte líquido que a Joana tinha acabado de beber no auge de um dia com febre. Agora é só esperar. (Só com muita sorte não me fica doente também...)

22.2.08

E depois de entregar os trapinhos

vim recheada de mimos para as meninas, que claro está, deliraram. (mas como nas fotos não dá para ver muito bem, remeto à origem. Aqui e aqui.)

Trapos!

Gosto de verde. É fresco, alegre e ao mesmo tempo suave. Entreguei estes tecidos ontem à Paula, para me fazer umas belas almofadas para dar finalmente alguma cor à nossa sala. Depois mostro o resultado final. (estou desejosa de ver!)

Colar 40



Preço: 9 euros
(pode fazer conjunto com brincos 54)

21.2.08

Tenho que pôr ordem nisto.


e até já tenho uma ideia. Está tramada.

20.2.08

Hoje íamos no elevador

e a Joana perguntava-me o que eram aqueles pontinhos ao lado do números dos botões dos vários andares. Expliquei-lhe que era para os cegos, que como não conseguem ver, lêem com as mãos. E ela muito intrigada porque os pontinhos para o andar zero, mais parecia que desenhavam um 4. Depois de algumas perguntas existenciais sobre o porquê dos cegos não verem, remata-me com esta:

- Então mas porque é que eles não mudam as pilhas dos olhos? Se já não funcionam, muda-se a pilha e pronto.

(Que bom, se assim fosse.)

19.2.08

Brincos 61

Preço: 8 euros

18.2.08

Dilúvio em Lisboa,

escola da Joana fechada. Pelo que sei prevêem chuva até ao fim da semana. Será que vai ser uma semana de férias forçadas? Quase me dá ideia de que estão mais tempo em casa do que na escola, tantas são as férias, as pontes e as intempéries.

Eu sei que choveu intensamente no dia de ontem e nesta noite. Talvez tudo o que deveria ter chovido nestes meses todos. Mas será que sempre que chove um bocadinho mais, estamos condenados a cheias, a estradas cortadas, pontes que desabam e escolas fechadas?

15.2.08

Para mim não há boneco mais tétrico do que a Bebé Lilly

Com aqueles olhos esbugalhados, sem vida. Com dança e corpo de menina, mas com fralda de bebé. Voz cansativa. Músicas modernaças mas sem alma.

Mas pior ainda, o Avô Cantigas que aparece nos telediscos do canal Panda.


Mas o que é aquilo? Eu confesso que até simpatizava bastante com as músicas e com a apresentação dele. Mas desde que se modernizou ao ponto de aparecer computadorizado em telediscos medonhos onde dança desengonçado de pijama (pijama justinho por sinal), e onde os movimentos da boca nem sequer batem certo com a letra da música, que a coisa mudou de figura.

Não havemos nós de andar a desenterrar Heidis, Marcos, Abelhas Maias e Anas Farias.

14.2.08

Brincos 59

Preço: 7 euros

13.2.08

Já não me chegava uma,

saiu-me outra macaca. Por mais que a ate com os cintos até ao pescoço, a rapariga consegue desembaraçar-se, qual mágico a ver-se livre das correntes debaixo de água. E depois sucedem-se os "olha mãiiiii!!!". E ou está assim, ou assado, ou equilibrada só num pé ou com as mãos no tabuleiro e os pés lá em cima nas costas da cadeira. A maior parte das vezes não consigo conter o riso e por isso a coisa tem piorado, com equilibrismos cada vez mais estrambólicos. Qualquer dia, sai-me o "olha mãe, sem dentes!"

Tenho que treinar o meu ar sério.

12.2.08

O convite da Joana



(mais um post em atraso.)
Todos os convites de aniversário: aqui.

11.2.08

Colar 39

Preço: 9 euros
(pode fazer conjunto com brincos 33)

Ainda posts em atraso

para eu mais tarde recordar. Este ano, uma Minnie. Por enquanto ainda a consigo influenciar a não se vestir de princesa. "E que tal este ano vestires-te de Minnie, hãm?, era uma boa, não era?" "Boa!" Uff... já está. Mais um ano em que me safei dos vestidos brilhantes, cheios de roda e rendas. Não consigo mesmo gostar.

7.2.08

5 anos.

No meio da confusão da mudança, a Joana fez 5 aninhos e ainda teve direito a 3 bolos, que nesta idade têm uma agenda social muito preenchida e é bolo na escola, bolo em casa com a família e ainda é bolo na festa com os amigos.

O bolo em forma de 5 foi feito pela Magia do Açucar e estava lindo e delicioso, um bolo caseiro de iogurte com leite condensado e com uma fada em cima, que eu, com o meu quê de gentileza consegui esborrachar antes mesmo de chegar a casa. Os outros foram feitos
em casa e decorados com bonecada que ela gosta. Para o ano há mais.

6.2.08

E depois da aventura das mudanças

começo finalmente a sentir-me em casa.

Em 4 dias arrumei o máximo que consegui. Não fiz mais nada mas tirei os caixotes do meu caminho, que não consigo viver assim. As meninas gostam da casa. A Rita ainda não se habituou ao quarto novo e maior e passa boa parte do tempo no quarto da Nãna, mesmo quando ela está na escola. A Joana vibrou principalmente com a sua secretária nova e no dia em que dormimos cá pela primeira vez, passou ali algumas horas a arrumar as canetas e os lápis de cera em gavetinhas e a fazer desenhos.

Eu ainda ando um bocado à nora com o sítio das coisas. Quando tenho que ir buscar qualquer coisa, tenho que pensar uns segundos até me lembrar onde a pus e normalmente ainda abro uma gaveta errada antes da certa.
Gosto do meu sítio para trabalhar, é grande e tem esta vista. Gosto de ter verde, flores e laguinhos à minha volta.

Ainda tenho saudades da outra casa, vou lá de vez em quando buscar ou levar qualquer coisa e sinto aquele aperto. Sinto falta da vida de rua que tinha por ali, daquela coisa de conhecer os vizinhos, de falar com as pessoas, de ir à mercearia e de toda a gente saber o nome das meninas.


Mas gosto tanto desta casa que daqui a uns tempos já tem a alma que merece.