31.7.07

Já há algum tempo

que a Joana demonstra imenso medo do fogo. Quando vai dormir, diz-me sempre que tem medo do fogo, se por acaso vê incêndios na televisão (que tenho algum cuidado para que não os veja), pede-me para mudar de canal. Pergunta-me sempre se vamos ter fogo em casa ou se o fogo vai ao quarto dela. É um tema recorrente e até hoje não tinha percebido de onde surgira.

Hoje finalmente explicou-me. Sem querer apanhou umas imagens de uns incêndios na televisão e eu aproveitei para explicar que se houver fogo, há sempre aqueles senhores, os bombeiros, estás as ver, com aquelas mangueironas cheias de água e aviões e apagam tudo. E foi aí que ela me explicou a falta de fé nos chamados bombeiros. Tem tudo a ver com o filme do Dumbo, precisamente uma cena em que ele, durante um número de circo, está empoleirado num amontado de andares e tem uns palhaços disfarçados de bombeiros que o devem salvar dumas labaredas enormes e não salvam. Disse-me que "os bombeiros são muito fraquinhos e tontinhos e que se não fosse o Dumbo voar com as suas orelhas, ele caía em cima do fogo e morria". E que os bombeiros "muito fraquinhos" em vez de o apagar, ainda faziam mais fogo.

Tudo explicadinho, que eram palhaços, que eram bombeiros a fingir e que os a sério apagam tudo e mais alguma coisa (apesar de muitas vezes, coitados, não ser bem assim...) e vamos lá ver se esta lhe passa.

30.7.07

Alentejo



Um fim-de-semana de verão com muito boa companhia. (é bom estar em família). Do calor: 40 graus de dia, 35 graus de noite. Mesmo como eu gosto.

27.7.07

Brincos 26 e 27


Encomenda da J.

26.7.07

Ontem a Rita

comeu pela 1ª vez MacDonalds e acho que estas coisas são sempre dignas de registo. : )
Uma sopa de feijão e nuggets de frango. Deliciou-se.
16 meses e está apresentada ao fast food. Sem peso na consciência.

Pregadeira 52

Preço: 8 euros

24.7.07

As manas

já têm códigos de comunicação e trocam olhares cúmplices principalmente nas asneiras. A Rita é bastante teimosa e só aí ao 10º "não" é que obedece. Uma das lutas diárias é que ela não tenha os pés em cima do tabuleiro, enquanto está sentada na sua cadeira de bebé. Recosta-se confortavelmente e estica as pernas em cima da mesa. Depois dum "não" sonoro, ela não olha para mim. Olha para a Joana e tenta ver algum sinal de aprovação da asneira. Se a Nãna se ri, que quase sempre faz, porque isto dos disparates tem muito mais graça do que outra coisa qualquer, ela até pode ter tirado os pés do tabuleiro logo após o meu ralhete, mas volta logo a pô-los e ri-se à gargalhada, naquela de vês Nãna?, sou mesmo fixe, até já desobedeço e tudo!

Hoje a Joana estava a brincar com um daqueles castelos grandes de princesas, muito concentrada a pôr tudo no lugar, muito direitinho, que a Moranguinho hoje fazia anos (anda numa de fazer festas a tudo o que é boneco) e tudo muito tranquilinho, até que chega o furacão Rita que adora sentar o rabo mesmo no epicentro das brincadeiras da Joana. A Joana com o seu radar e intolerância do costume, no que diz respeito a incluir a Rita nas suas brincadeiras, começa a guinchar. Pois que a Rita chega ao pé dela, prega-lhe um belo dum beijo repenicado na bochecha e pimba, senta-se em cima da festa de anos. E a Joana rendeu-se.

A Rita tem 6 dentes

a romper e não se baba. Nunca se babou. Os babetes cá em casa dão gritinhos de alegria!

23.7.07

Hoje, antes de dormir,

cantou os parabéns à Kitty.

20.7.07

Got milk?


A Rita sempre foi um problema para beber leite. Desde pequena que dá ideia que não gosta. Que só bebe com muito sacrifício e com muitas distracções. Lembro-me, sem saudades nenhumas, quando ainda era muito bebé que bebia leite do biberon e que metade escorria pela cara fora. Além do babete, tinha que pôr mais um e ainda uma série de guardanapos à volta que ficavam completamente afogados em leite. Ainda nos rimos quando pensamos na pocinha. Foram meses nisto e era muito irritante. Ainda experimentei muitas tetinas, muitos biberons, mas o lago não desaparecia.

Depois foi melhorando, deixou de deitar fora e até houve uma altura em que bebia melhor. Desde que fez 1 ano, passou a beber leite mimosa crescimento, mas era uma tortura. Virava a cara, dizia que não, cospia. Experimentei todo o tipo de leite, desde várias marcas, leites normais, leites de soja, leites com chocolate, leite com papa, leite muito quente, leite frio, papas lácteas. Tudo marchava com a mesma indiferença.

Agora há alguns meses que bebe o leite
sozinha. E fica sempre em pânico cada vez que mo vê a arranjar e a não lho dar imediatamente porque ainda o vou aquecer. Quem a vê, pensa que a miúda adora leite. Mas depois bebe aí uns 30 ml e pousa o biberon e diz já tá. 60 ml de leite por dia ou até menos não é de todo suficiente para um bebé, nem para ninguém.

O último truque, que há sempre truques para tudo, é pô-la ao colo a ligar e a desligar interruptores enquanto bebe o leite. Dá-se a volta à casa, porque não basta um, tem de ir variando. E ela satisfeita com a distracção, lá bebe uns 100 ml. São as figurinhas que se fazem cá em casa. Mas enquanto resultar...


18.7.07

Brincos 25

Preço: 8 euros

17.7.07

O chão flutuante

não dá jeito nenhum para quem tem bebés com medo de ficarem sozinhos no quarto na hora de dormir.

Deita-se a criança, dá-se festinhas, miminhos, põe-se musiquinha, ficamos ali enquanto ela se aninha na fralda de pano de barriga para baixo, pernas dobradas e rabo espetado. Ouve-se o chomp chomp da chucha e pensamos confiantes, pronto já está encaminhada, agora é só sair do quarto, sem ela me ver e sem fazer barulho nenhum, que a miúda tem ouvido de tísica e topa qualquer movimento. Faço manobras tipo matrix para ela não me ver pelo canto do olho. Tento pisar aquelas tábuas que sei que não rangem. Parece uma gincana. Uma tábua aqui, depois estico-me toda e piso aquela ali. Visto de fora é uma figurinha muito triste.

Mas no fim acabo sempre por pisar AQUELA tábua que por acaso naquele dia decidiu ranger e só ouço o chomp chomp chomp a parar e uma cabecinha a levantar-se.
E isto acontece mesmo muitas vezes. Rogo as minhas pragas ao chão e toca a voltar à "Casa da Partida".

13.7.07

Pulseira 9

Preço: 12 euros

10.7.07

Biblioteca Orlando Ribeiro




Há mais de um ano, uma amiga deu-me uma dica de uma biblioteca em Telheiras que tinha um espaço muito engraçado para bebés e crianças. Pareceu-me um excelente programa para aqueles dias chuvosos ou frios, em que não dá para andar ao ar livre. Como dou sempre um passeio com a Joana depois da escola, vamos muitas vezes parar a esta biblioteca. Tem imensos jogos educativos, legos gigantes, almofadas para nos aninharmos a ler, brinquedos para a Rita explorar.

E muitos muitos livros, que levamos para casa também. Todas as semanas há livros novos cá em casa, para as duas. E histórias novas à hora de deitar.

Convite de Casamento *novo*



(Inclui confetis de várias cores dentro do envelope)

Mais convites aqui.

9.7.07

Andamos na fase das gavetas


dos biquinhos de pés e dos entalanços.

6.7.07

Pregadeira 51

Preço: 8,5 euros (peça única)

Hoje

é o último dia da Joana na sala dos 3 anos. O ano passou muito rápido e dou comigo a suspirar porque é o último dia que vai usar o chapéu vermelho, que vai usar aquele bibe que já mais parece uma blusa de tão curto que está. O último dia naquela sala minúscula, onde eu fiz a minha primária toda. E para o ano vai para o andar de cima e vai ter um chapéu azul. E chego a tirar fotos aos cabides onde eles põem os casaquinhos, porque para o ano já não será ali o poiso deles. E quero guardar tudo em fotografias.

Sou uma pessoa muito saudosista, o passado traz-me muitas vezes nostalgia, o que acho que é bom sinal. E ligo-me muito a este tipo de detalhes, acho tudo muito simbólico e marcante. Depois adapto-me, mas custa-me quando há cortes, mudanças. Gosto das coisas como estão. E ao mesmo tempo que fico contente de as ver crescer, ganharem autonomia, darem menos trabalho, por outro lado olho para trás e dá-me aquela saudade.

E hoje é o último dia que ela usa o chapéu vermelho e estou nostálgica, pronto.

Finalmente!

Um dia sem vento.

Adenda, uns dias depois: Querias! É que não há meio do vento se ir embora. E as pessoas queixam-se do calor. Qual calor??

5.7.07

Às vezes tenho chiliques de arrumação.

Sempre fui assim. A minha mãe chamava-me desarrumada e realmente havia alturas em que a minha secretária acumulava tantas tralhas e papeladas que deixava de se ver a secretária. E as gavetas, uma confusão. Mas quando me dava para arrumar, arrumava a fundo. Ficava tudo um brinco, quase museu. E depois durante uns dias as coisas mantinham-se assim, porque andava com o faniquito, e como tinha tido uma trabalheira desgraçada a arrumar tudo, não admitia coisas fora do sítio. Não durava muito, mas a intenção era boa.

Agora continuo um bocadinho assim. Às vezes deixo as coisas chegarem ao caos total. Tenho um cantinho ao pé de mim onde ponho coisas que mais tarde tenho que arrumar noutros cantos da casa e que nesse momento não me apetece. Esse montinho às vezes começa a ganhar vida e lá o arrumo. Ando um bocado farta de ter tanta coisa à vista. Tudo ganha pó e dá ar de desarrumação. Gostava de ter uma casa minimalista, mas acho que nunca vou conseguir.

Com as coisas das meninas entro em parafuso, porque anda sempre tudo espalhado pela casa e tenho caixinhas em tudo o que é divisão para arrumar os brinquedos, mas depois irrita-me se misturam
louças ou coisas da polly na caixa dos legos, e vice-versa. Gosto de ter no armário das pinturas, tudo o que tenha a ver com as pinturas, canetas, lápis e afins. Gosto que na caixa dos cabeleireiros não estejam lá enfiadas picas e estetoscópios. E irrita-me se no jogo de martelar as bolas não estejam lá bolas nenhumas porque estão todas debaixo do sofá. As cangalhadas sem hipótese de organização estão todas numa caixa na cozinha que é para a Rita se entreter a tirá-las da caixa enquanto as põe na boca uma a uma para ver se sabem bem. Há a gaveta dos bebés e das coisas dos bebés, e aborrece-me se não encontro a xuxa que a Rita tanto gosta de enfiar na boquinha do seu "filho".

A mesa das missangas às vezes fica irreconhecível, com missangas espalhadas, arames cortados, restos de papel que tive que cortar, muitas vezes sem 5 cm para poder trabalhar. Mas quando a arrumo, até o pó lhe limpo. O que me aborrece é a falta de espaço. Não tenho uma gaveta nem um armário livre, e às vezes para conseguir arranjar um espacinho tenho que fazer uma arrumação daquelas e deitar coisas fora. E estou uma barra em deitar coisas fora. Antes guardava tudo e tinha caixas para recordações. Muitas caixas. Agora já não tenho esses sentimentalismos. Às vezes sou tão decidida a deitar coisas para o lixo, que mais tarde me chego a arrepender, porque estou naquela ânsia de arranjar espaço e conseguir encher muitos sacos grandes do lixo, que me precipito.


E a Joana é assim, caótica mas com chiliques de arrumação. A Rita ainda convive bem com o rasto de desarrumação que vai deixando em todos os cantos da casa. Deixa caminhos de tralha, que se não soubermos onde ela está, basta seguir o trilho.

3.7.07

Convites de Aniversário Chiny







Personalizável. Impresso em papel brilhante fotográfico 240 gramas. Inclui envelope cor ou branco. Medida 14,8 x 10,5 cm.
Preço unitário: 2 euros
Todos os convites de aniversário: aqui.

2.7.07

A Rita já dá beijinhos.

Repenicados, fofinhos e muito babados. De vez em quando exageramos e pedimos beijinho atrás de beijinho. Ela farta-se, faz de conta que vai dar e à última da hora faz prrrrrrrrrr na nossa bochecha.

(Vou explorá-la até ao tutano, porque qualquer dia deixa de ter graça. Para ela, claro.)

"Meu 1º Festival"







Obrigada Sofia, pelos bilhetes, a Joana gostou imenso e o Parque dos Poetas é lindíssimo. Ainda bem que fomos durante a semana. No fim-de-semana deve ter estado impossível, pois todos os espaços temáticos eram muito pequenos. Mas como estava pouca gente, deu para usufruir de tudo, tirar uma fotografia com o Ruca na casa dele, entrar no carro do Noddy, brincar com o Bob. Enfim, com 4 anos e já têm um festival!

Colar 29

Preço: 8,5 euros