30.3.07

Anel 10



Preço: 6,5 euros (peça única)

29.3.07

Isto só a mim.

A pediatra a espremer um furúnculo na palma da mão da Joana ou lá o que aquilo é, cheio de pus e o esguicho vir directamente para dentro do meu olho.

Muito pus. Amarelado, mal-cheiroso, cheio de bactérias e bichos horrorosos. No meu olho.

Agora é esperar e ver se o meu olho se aguenta à bronca.

28.3.07

Pregadeira 47

Preço: 9 euros

É engraçado

como desde que se tem filhos passa-se a ter assunto em todas as ocasiões. Fala-se muito deles. Principalmente das maleitas. E passamos a ter desbloqueadores de conversas. Sempre. No elevador, na caixa do supermercado, em ocasiões em que estamos com pessoas que até não nos dizem muito, e tudo graças a eles. Que nos dão assunto interminável. É assim tudo falado com muito entusiasmo. Como não falamos de mais nada na vida. E no elevador já não se fala do tempo, ou melhor, até se fala, mas menos. E se se fala disso, associa-se a eles, que estão constipados há tanto tempo, por causa deste frio fora de época. Mas agora temos um desbloquedor muito mais interessante. Como ela está crescida, já tem dentes?, é tão parecida com o pai, e anda com muita tosse?, e gostas da escola?... E acabam-se assim os silêncios incómodos.

27.3.07

A Joana perdeu a cabeça!*


*Pavihão do Conhecimento, na expo.

26.3.07

B'arte


Uma querida amiga minha finalmente criou o seu blog. Tem coisas lindas de pano, cheias de pormenores deliciosos e feitas com muito gosto e bom gosto! Espreitem aqui.

Pregadeira 46

Preço: 8,5 euros

23.3.07

ATL's

Preciso de encontrar um bom ATL para pôr a Joana em Julho, em Lisboa, que seja divertido, variado, com boas monitoras e boas referências. Alguém conhece?

Hoje as meninas

dormem em casa dos meus pais e amanhã vou dormir até rebentar.

Com o telefone ao meu lado para não acontecer como no outro dia, em que a Joana teve um ataque de laringite (que dá uns sintomas que parecem um edema da glote, falta de ar, dá ideia que a garganta está entupida, uma tosse de cão) uma coisa um bocado assustadora, que nunca lhe tinha acontecido e que tinha logo que acontecer às 3h da manhã em casa dos meus pais.

Ligaram-nos infinitamente e não ouvimos absolutamente nada. Como as meninas não estavam em casa, acho que dormi em "modo profundo" e só ouvimos de repente um tocar descontrolado de campainha às 4h30. Entrei em pânico a imaginar quem poderia estar a tocar àquela hora e daquela maneira. Meti na cabeça que só podia ser um ladrão (não interessa aqui saber porque achava que um ladrão ía tocar à campainha, eram 4h30 da manhã, ok?).

Mesmo com o coração aos saltos e em pânico total levantei-me tipo mola em direcção ao corredor, assim um bocado armada em esperta mas sem a noção e o Nuno a dizer-me para esperar. Espreitei no corredor, estava tudo escuro. E muito silêncio. Mas de repente vi uma nesga de luz no chão do hall, vinda da porta da rua. (não me lembrava que tinha metido a tranca na porta que só deixa abrir a tal nesga). Só disse ao Nuno: estão cá dentro. (Agora a música do Psycho ficava aqui muito bem.)

E na minha cabeça passaram algumas imagens de mim a dar uma trolitada num ladrão com um candeeiro, tal e qual cena de filme. O Nuno gritou: quem é? E pronto, a cena de filme e da trolitada ficaram por ali quando ouvi a voz do meu pai coitado, com a Joana ao colo, eram 4h30 da manhã e ela mal respirava. Com um corticóide ficou logo melhor e dormiu bem o resto da noite e acordou como se nada fosse. Mas coitados dos meus pais, o susto que apanharam, o meu pai ter que saír com ela de casa àquela hora, em pleno inverno, depois de muitos telefonemas em vão.

Resultado, quando dormem lá, durmo com os telefones todos ao meu lado e agora tranco a porta mesmo com chave, porque me fez muita impressão ver a nesga de luz no chão e a porta entreaberta no meio da escuridão. E ainda me espanto com as imagens de filme de acção que passaram pela cabeça naqueles poucos segundos, como se fosse capaz de alguma coisa do género.

22.3.07

Começou a Primavera

e com ela os espirros. Passo o dia a espirrar, principalmente dentro do carro, a conduzir. E tentar não fechar os olhos enquanto espirro a conduzir para não me estampar contra outro carro? Impossível.

Será


que ela tem mesmo a ilusão que está quase quase a chegar ao balão, estando a metros de distância? (Gostava tanto de saber o que passa na cabecinha dela)

21.3.07

Lost.


Começou a 3ª temporada da minha série preferida do momento, a par com o "24". No Canal Fox, que está em sinal aberto (por enquanto). Só me chateia um bocado ver a série com dois logos gigantones do Funtastic Life e do Fox em cima (um exagero). Quase metade do ecrã. Ok, já sabemos que temos que ter o Funtastic Life para continuar a ver tantas séries boas, não precisam de gritar isso a toda a hora.

À parte disso estou muito contentinha. : )

20.3.07

Colar 25



Preço: 14 euros

Sonho muito.

E tenho recorrentemente um sonho que estou no aeroporto de partida, falta pouco mais de meia hora para partir e percebo que me faltam imensas coisas e tenho que voltar a casa para as ir buscar.

É do mais cansativo que há, acordo com dores nas pernas do stress, da pressa, porque depois é uma coisa completamente desorganizada, é ir aos armários todos da casa e começar a despejar coisas para dentro de uma mochila e começar a perceber que me falta quase tudo. E pensar que o avião está quase a partir.

Esta manhã tive mais uma vez esse sonho e lembro-me tão bem de pensar que desta vez me estava a acontecer de verdade e que não era um sonho. E que tanto sonhei com isso que um dia me aconteceu de verdade. E era hoje.

Sei que já ía com 2 mochilas bem cheias de coisas básicas como biberons, roupa, fraldas e que ainda me faltava quase tudo. E de repente entra-me pela casa uma senhora que eu não conhecia de lado nenhum e põe-se a ajudar-me e eu a achar tudo normal, a achar que desta vez era real.(lol). "Paniquei" um bocadinho, e ainda me dóiem as pernas. (Mas isto nunca acontece na minha vida real, porque tenho uma super lista que não me deixa esquecer de nada. Ai as listas...)

19.3.07

Dia de praia

Com os baldes enfiados na cara, ou a cara enfiada nos baldes cantavam música, muito alto, som abafado. Estiveram nisto que tempos. As duas. Uma animação.

Pregadeira 45

(as duas bolinhas são coral marmoreado)
Preço: 9 euros

16.3.07

Aqui em casa


andamos na fase dos quantos-queres. Já temos uma colecção enorme. A Joana é que manda, decide o que quer que eu desenhe e as ordens que põe por dentro. Que vão variando entre coisas normais, como "soprar", "cantar uma música", "dar um beliscão", "saltar ao pé coxinho", "calçar os chinelos", como passam para coisas como "arrancar um dente", "dizer ao Tom Sawyer para não mentir à Becky", "pintar o rabo com canetas", "imitar a Rita e sentarmo-nos com uma perna para a frente e outra para trás", "beber uma chávena (e não um copo...) de água", que dá uma trabalheira, porque tenho que me levantar, ir à cozinha, encher a chávena e beber. Dizer "tu és gira e gosto muito de ti" que são as nossas preferidas e a top das tops preferidas é "estar deitadinha e descansar".

15.3.07

Ontem,

guardei um pacote de cereais no frigorífico.

Eu vou ali e já venho. Comprar uma embalagem de Cerebrum ou qualquer coisa do género.

Pregadeira 44

Encomenda da C.
Preço: 7,5 euros

14.3.07

Todos os dias

há uma desculpa nova para não comer o jantar. Ontem dizia-me isto enquanto fazia uma careta com os dentes todos de fora:
"Não posso comer. Tenho os dentes avariados!"

Cada vez mais original...

13.3.07

Anel 9


Encomenda da E.
Preço: 6 euros

12.3.07

1 ano

Muito solinho e brincadeira.

1 ano

1º chupa-chupa. (e abriu-se um caminho sem retorno)

11.3.07

Há 1 ano.


Na noite de 6ª feira eu e a Joana atacámos em força um salame de chocolate. Durante a noite a Joana acordou cheia de dores de barriga e diarreia. Às 6 da manhã começei a queixar-me do mesmo. Umas cólicas que íam e vinham, mas suportáveis.

Almoçámos fora, muito mau humor, por causa das cólicas, por causa da quantidade de gente, por causa do almoço que não me soube bem, e a Joana que não comia e eu só queria ir para casa.

Ainda fizémos umas compras, uma prenda para a Joana dar à Rita e uma almofada daquelas cheias de bolinhas de madeira para pôr em cima da cabeça, que é a maneira mais rápida de adormecer durante uma insónia (o peso da almofada ajuda-me). E fui para o carro com a Joana e o Nuno ainda teve que tratar de umas coisas e fiquei 45 minutos à espera dele, cheia de dores, cada vez mais fortes e a barriga muito grande, muito rija e a Joana impaciente no carro e eu a começar a perceber que as cólicas se calhar não eram cólicas porque por acaso aconteciam de 10 em 10 minutos. A cesariana estava marcada para dia 14. Era dia 11. E não tinha cá a minha médica.

Cheguei a casa e deitei a Joana para uma sesta (quando ainda dormia sesta!) e liguei à minha amiga Carla que me explicou que as contracções são iguais às cólicas (coisa que eu não sabia) e que de certeza que estava a entrar em trabalho de parto e eu só dizia ao Nuno, não ligues já aos teus pais, ainda quero ir jantar fora e ao cinema, e a Joana que vai dormir hoje pela 1ª vez em casa dos meus cunhados, e ai que dia tão atípico e bolas para o salame e bolas que eu ainda quero ir ver o "colisão" ao cinema e bolas que ainda tenho tanta coisa para tratar antes dela nascer.

E às 19h começei a achar que as cólicas deviam ser mesmo contracções, porque ía ao céu e voltava, e torcia-me toda e esquece lá o cinema, não sejas maluca. Toca de ir ao hospital mas primeiro levar a Joana para casa dos meus cunhados que graças a Deus ficou toda contente, e várias contracções no carro, mais insuportáveis por causa da trepidação da estrada e o Nuno nervoso, cheio de pressa de chegar ao hospital e lá, já bem ligada ao CTG as contracções sucediam-se e AH, afinal não eram cólicas do salame e eu já não vou ao cinema.

No quarto fiquei sozinha, o Nuno foi inscrever-me e ali fiquei, despida só com uma bata azul, gelada, nervosa.

Agora a epidural. Antes o soro e livra! que desta vez ainda doeu mais e eu tremo muito e as contracções continuam e eu sentada em cima da maca, toda dobrada, uma picadela e tive uma sensação estranha na perna, líquido a passar e a doer e pronto já está (agora lembrei-me da Rita a dizer "já tá"). Outra picadela, mais líquido. E depois a algália e eu a pedir só para ma porem quando já não sentisse, mas não, tem de ser agora.

E lá fui eu deitadinha na maca a ser levada pela anestesista que ía com a maca contra tudo o que era parede e porta o que me dava uma enorme vontade de rir. E uma touca no cabelo e eu tapadinha com cobertores, cheia de tremuras, mas não tinha frio e o Nuno no corredor, deu-me um beijinho e já lá vou ter contigo.

E fui no elevador e entrei na sala de operações toda em mármore, gelada, mas com uma luz quentinha e deitaram-me na mesa e despiram-me e ali fiquei completamente nua, toda a tremer, já sem sentir as pernas e cheia de fios ligados a mim e a anestesista a dar-me uma gaze cheia de água para eu chupar, porque estava cheia de sede e a tensão a ser medida e passava de 5-2 para 17-9 e ela sempre a perguntar se estava bem e eu mal disposta e a médica a passar-me um algodão com líquido na barriga, sente quente ou frio? E eu não sei. Boa, era mesmo isso que eu queria ouvir, disse ela e eu a pensar, não sei se é quente ou frio, mas sinto o algodão! Pronto, é desta que eu vou sentir tudo, ai ai e agora vou desmaiar, as médicas e enfermeiras todas a dizerem o que estavam a fazer em casa quando foram chamadas, uma a dizer que ía começar a comer um belo borrego que o marido tinha cozinhado e outra que fazia anos nesse dia e eu com uma bigorna na cabeça de peso na consciência e pronto, cortaram-me e eu senti.

Não doeu, mas senti. Senti tudo, puxão para aqui, puxão para ali e mexeram-me até às costelas e eu... gagá... não acredito que estou a sentir tudo, na Joana não senti nada, e o Nuno a aparecer todo vestido de azul, bata, máscara, chapelinho e só a tentar distraír-me e pensa na almofada maravilha que compraste hoje e eu quero lá saber da almofada, não vale a pena tentares porque não consigo desconcentrar-me do que se passa lá à frente.

E de repente, baixam o pano e eu vejo a Rita a saír da barriga e só penso, mas ela não chora, porque é que não chora? Chorou. E é pequena ou grande, não sei, e o cordão ainda ligado a mim e que linda que é esta cena, parece filme. Levaram-na e o Nuno também se foi e eu só ouvia os gritinhos dela, o choro, e queria estar com ela. Trouxeram-ma já toda limpinha, a cheirar a talco, vestidinha, com o cabelinho molhado, coladinho à cabeça, muito pequenina, umas festinhas, um beijinho e foi embora.

Ainda lá fiquei muito tempo, a ser remexida, aspirada, a sangrar mais do que era suposto e a tentar ouvir as conversas entre as médicas e as enfermeiras e a perceber que a algália tinha sangue, e que não estava tudo a correr perfeitamente. Continuava a tremer, não conseguia parar, tudo demorou muito mais do que com a Joana. Mas acabou. E tinha uma filha linda, e uma família completa. E não sentia dor nenhuma.

9.3.07

Colar 24

Preço: 8,5 euros

8.3.07

Se há coisa que me irrita

é calhar-me o pacote de leite quase vazio quando chego ao frigorífico. Quase vazio e não vazio. Porque não chega para encher o biberon ou a caneca. Aquela coisa de ter de pôr um restinho que ficou e ter que ir buscar outro à dispensa.

É um bocado ridículo uma coisa destas chatear, mas habituamo-nos a rentabilizar o tempo todo, para que tudo demore cada vez menos tempo a ser feito e isto estraga o esquema todo. Nestas coisas é que dá para perceber como temos tão pouco tempo para nós próprios.

7.3.07

A Rita

diz "já tá" com um tom de voz que é um cruzamento entre o Darth Vader e o Pato Donald. No resto do tempo tem uma voz normal, de bebé.

5.3.07

Tentamos sempre

que a Joana adormeça sozinha, o que hoje em dia, depois de uma história, acontece quase sempre. Mas há dias em que quer companhia, em que me pede para ficar ao pé dela. E quando o faço, envolve-me num abraço, como se fosse ela a mãe e eu a filha e dá-me muitos beijinhos, muito morninhos, meiguinhos (ela não é propriamente uma menina beijoqueira, antes pelo contrário).

E faz-me muitas perguntas malucas, do género porque é que a casa não cai. Ou se quando os cães ladram é porque estão a falar. Ou o que aconteceu à minha chucha. Ou porque é que os bebés choram. Ou porque ponho cremes na cara.


E eu que, confesso, até tenho pouca paciência para as adormecer, acho sempre este momentos uma delícia.

Ficámos

na Pousada de Tavira, um antigo convento. Linda. Muito acolhedora e bem decorada. Só os quartos são muito pequeninos, giros, mas mínimos. Com uma cama extra para a Joana e uma para a Rita, ficávamos quase sem espaço para andar. E já me tinha esquecido de como era dormirmos os 4 no mesmo espaço, com muitos acordares com as mexidelas uns dos outros.
Mas fica prometido um regresso com tempo bom para aproveitarmos a piscina.






Para fora cá dentro

Depois de meses encafuados em lisboa nos fins-de-semana, por causa das maleitas das meninas, soube-nos mesmo bem um passeio destes a 4. Fomos a Tavira que não conhecia e gostámos imenso, é pitoresca e acolhedora, com casinhas lindas que como diz uma amiga, apetece comprar e restaurar. As cidades ribeirinhas têm todas este encanto, cheias de pontezinhas a atravessar os rios, e com praças cheias de sol que aquecem a alma.


2.3.07

Afinal


sempre há ballet clássico para adultos iniciados. Na Dança Livre às quartas das 18h30 às 20h e aos sábados das 11h30 às 13h. E na Dançarte às terças e quintas das 19h às 20h.
Infelizmente são horários incompatíveis com os meus. Fins de tarde aqui em casa são horas de banhos, jantares e afins. Que pena. : (

Anel 8


Preço: 6 euros

1.3.07

Brincos 23

Preço: 5 euros

Hoje o dia começou bem

com a Joana a vomitar o leite todo da manhã por causa da tosse. Como já disse, não lido lá muito bem com vomitanços e lembro-me logo da última vez que me aconteceu, que foi uma tortura.

Há quase 1 ano a Rita nasceu à noite, de cesariana e no dia seguinte ao almoço deram-me logo uma ementa para escolher o que queria almoçar e jantar nesse dia. Para o almoço escolhi lulas, para o jantar peixe assado com molho de alho e coentros. Coisa levezinha. Comi contente da vida. Nem sei como me deram tanta comida, não era suposto. Ainda estava tudo a começar a trabalhar depois da epidural, 2 banquetes caíram ali que nem bombas. Depois do jantar fiquei mal-disposta e vomitei. Vomitei muito, acho que ainda o almoço também.

Tudo com uma costura que nem 24 horas ainda tinha. Achei que no meio daquilo tudo, a costura se ía abrir e as tripas saltarem cá para fora. Porque o esforço que se faz para vomitar, é todo lá em baixo. E doeu horrores. Remédio santo, durante uns dias só canjinhas e coisas leves. Que é para aprender a não ser gulosa.